DEPOIS DE TANTOS COMPROMISSOS GASTOS E MUITO DINHEIRO INVESTIDO, ALGUNS COMERCIANTES QUE ASSUMIRAM COMPROMISSOS, ASSIM QUE PASSOU A COMITIVA E ANIMAÇÃO, APRESSARAM-SE LOGO EM FECHAR AS SUAS ESPLANADAS.
ALGUNS DESDE O INICIO JÁ ESTAVAM CONTRARIADOS; MAS VALIA DIZER QUE NÃO QUERIAM E ESCUSAVAM DA CÂMARA PERDER TEMPO E DINHEIRO COM QUEM NÃO PRECISA.
O QUE FAZ ISSO, SÃO PESSOAS QUE MANTÉM OS SEUS NEGÓCIOS PARA DIZEREM QUE TRABALHAM, NA REALIDADE ESTÃO CHEIOS DE DINHEIRO, E NÃO DÃO OPORTUNIDADES AOS MAIS NOVOS QUE QUEREM TRABALHAR.
MUITO DO COMÉRCIO TRADICIONAL DÁ PREJUÍZO, VIVEM DE APARÊNCIAS, NÃO EVOLUIU NA SUA APRESENTAÇÃO E MODERNIDADE, E CONSEGUEM SE MANTER DEVIDO AS BAIXAS RENDAS.
Esplanadas tentam chamar população ao centro histórico de Santarém
Dezasseis cafés, pastelarias e restaurantes de Santarém aderiram ao projecto “Dar Vida ao Centro Histórico” que, para já, consiste na implantação de esplanadas com mobiliário uniformizado cedido pelo município e pela Central de Cervejas. O protocolo assinado sexta-feira envolve ainda a Associação Comercial e Empresarial de Santarém e a ARESP - Associação da Restauração e Similares de Portugal, que representa os estabelecimentos de restauração e bebidas. A intenção é criar uma imagem urbana coerente, uniforme e equilibrada no centro histórico.
A intervenção global na aquisição e colocação do mobiliário urbano ronda os 400 mil euros. O município responsabiliza-se pelo pagamento de 133 mil euros, sendo o restante comparticipado pelos parceiros do projecto. Os estabelecimentos aderentes têm agora um ano para se adaptarem ao novo mobiliário, ficando também obrigados a ter as esplanadas em funcionamento pelo menos entre Março e Setembro.
O presidente da Câmara de Santarém, Francisco Moita Flores (PSD), considerou que o projecto é um desafio para ocupação e fruição do espaço público de uma zona nobre da cidade, mas ainda há muito trabalho pela frente. No fim de tarde de sexta-feira, quando a comitiva de entidades oficiais visitou as várias esplanadas, o centro histórico estava pouco menos que deserto. E após a passagem do cortejo alguns empresários arrumaram cadeiras e mesas e cerraram portas.
O protocolo não obriga os estabelecimentos aderentes a prolongarem o horário e embora haja estabelecimentos que vão arriscar abrir até mais tarde, como a pastelaria Abidis, outros, como a pastelaria Bijou, vão manter o encerramento às oito da noite e até fecham para férias. Moita Flores considera que é necessário também mudar ao nível dos horários e saudou a decisão de cerca de 50 lojas em alargar o horário de fecho até às 20h00 (habitualmente fechavam às 19h00).
Santarém é a primeira cidade do País a implementar o projecto acordado em Março entre a Central de Cervejas e a Associação da Restauração e Similares de Portugal (ARESP) e que visa a instalação de esplanadas inovadoras, com mobiliário moderno, atractivo e confortável nas cidades portuguesas. O objectivo do projecto é contribuir para a requalificação do sector da restauração, “em prol de um destino turístico de eleição”, visando tanto o turismo externo como o externo.
Além do mobiliário (mesas, cadeiras, toldos, suportes publicitários, sinalética), que dará “identidade” a cada uma das ruas (usando cores diferenciadas), o projecto inclui animações de rua a desenvolver com regularidade. A Câmara de Santarém considera este um primeiro passo para a criação do Centro Comercial ao Ar Livre, um projecto antigo da Associação Comercial e Empresarial de Santarém, que nunca saiu do papel.
Fonte: O Mirante, 03/07/2008
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