Francisco Moita Flores (Moura, 1953) é um escritor, investigador e actual presidente de Câmara de Santarém. É casado com a actriz e produtora Filomena Gonçalves. Tem três filhos e é avô de três netos.
Nasceu em Moura onde estudou até aos quinze anos. Continuou os seus estudos em Beja e depois já casado e com dois filhos em Lisboa.
Neste ano ingressou na Polícia Judiciária e foi o primeiro classificado no curso de investigação criminal.
Até 1990 pertenceu a brigadas de furto qualificado, assalto à mão armada e homicídios.
Várias vezes louvado deixou aquela instituição para se dedicar à vida académica.
No entanto, regressa dois anos depois para junto da então direcção da PJ com a incumbência de proceder aos estudos e avaliações do movimento criminal. É nestas funções de assessoria que participa nos Casos de Polícia, programa da SIC que marca uma viragem nas relações entre polícia e comunicação social. Os 12 anos como agente da Polícia Judiciária, proporcionaram-lhe inúmeras experiências e inspiração para as suas obras de ficção, sendo algumas delas adaptadas para televisão.
Conhecido por ser um trabalhador incansável, minucioso e rigoroso, embora com uma actividade policial intensa foi sempre estudante-trabalhador. Licenciou-se em História, na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Simultaneamente desenvolveu intensa actividade como escritor. O seu nome está ligado aos projectos da maior qualidade da televisão portuguesa. Várias vezes premiado em Portugal. Colabora regularmente em vários jornais e revistas nacionais. Desenvolvendo estudos sobre a violência e morte violenta, dirigiu a equipa que identificou e trasladou os mortos do cemitério da Aldeia da Luz, numa das operações científicas mais impressionantes dos últimos anos.
No que respeita à política é independente. Depois de na juventude ter vivido a euforia decorrente do 25 de Abril (que o apanha com 21 anos), afastou-se de qualquer actividade política. Já depois de ter abandonado a PJ, aceitou por duas vezes integrar, na qualidade de independente, listas do PS à autarquia de Moura mas com o aviso prévio que não estaria disponível para aceitar lugares de acção política. Sempre repetiu que se alguma vez experimentasse a política seria de forma dedicada e com espírito de missão. O momento chegou agora. Residindo em Santarém (S. Bento), confrontado com a degradação da cidade e do concelho, depois de pressionado por amigos, estimulado pela dificuldade da tarefa que tem pela frente, decidiu avançar. O PSD deu-lhe apoio depois de ter ficado claro que o combate que vai travar é pela população e para trazer Santarém para a ribalta do país, sem preocupações político-partidárias.
Se quizer ver mais vá ao:http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_Moita_Flores
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